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segunda-feira, 29 de junho de 2009

vestibular (passei?! oh!) .

(   “Cuidado com o que você pedir quando estiver rezando, Sacolão, porque você tem grandes chances de conseguir.”.Foi o que eu li (comer, rezar e amar – Elizabeth Gilbert) e me caiu como uma luva. Por que? Passei na faculdade, no meio do ano, numa cidade perto. Detalhe: num curso que eu sempre sonhei. “E o que há de errado nisso? Não foi tudo o que você sempre quis? Sempre pediu?”. Pois. Tudo o que eu sempre pedi.Aliás, não só pedi como venho implorado (IM-PLO-RA-DO) há um ano. Um ano e meio para ser mais precisa, lá nos primórdios do terceiro ano. Mas invés do sentimento de conquista o que ganhei foi um baita aperto no peito. Claro, eu estou feliz. Mas, pra ser sincera, não estou lá explodindo de felicidade, não. E, pra ser mais sincera ainda, estou me forçando a aceitar a idéia (porque meu ser se recura inteiramente) de que sou uma universitária agora."Poxa, como você é mal agradecida, Maria Cláudia!” – uma vozinha petulante não pára de falar na minha cabeça quase como um mantra negativo. E eu, eu mesma, tentando me proteger, tento acreditar que só tenho uma séria dificuldade de adaptação com mudanças. O que não deixa de ser verdade (“sua mente ainda não aceitou a idéia de que você já não é mais um bebê que precisa dos pais, de cuidado, de atenção” – última sessão com minha ex-atual psicóloga). E, vamos ser realistas, essa vai ser uma mudança…não acho outra palavra…drástica. E esse fato me torna mais retraída ainda a possibilidade de encará-la. Nas últimas vezes que minha vida foi obrigada a mudar de rumo, preparei meu psicológico de ante-mão.Todo os dias fechava os olhos e o consolava num tom quase materna: “olha, querido, daqui um tempo vamos ter que enfrentar juntos uma nova vida e eu vou precisar muito da sua ajuda para conseguir. Se você colaborar, vou ser eternamente grata.”. Só que dessa vez foi tudo muito rápido (sábado – vestibular / quarta – aprovada / sexta – matrícula). Resultado: crise com meu psicológico teimoso que se recusa terminantemente a me ajudar, ameaçando até entrar em greve se eu não tomar uma atitude rápido. O pior que eu sei que, por comodismo, medo ou sei lá qual outra desculpa, essa vida de cursinho/casa me soa tão inesperadamente agradável agora. Só que, digamos, como num emprego, foi me proposto uma oferta irrecusável de promoção, com seus prós e contras, mas mesmo assim…IRRECUSÁVEL! Sabe, daquelas que muitos sonham em coseguir e, oras, você foi o escolhido. Ah, se a vida fosse um mar de rosas…"Quando rezo por qualquer coisa hoje em dia, sempre termino dizendo: ‘ah,  e Deus? Por favor, me trate com delizade, tá?’” – última frase da página. Carapuça que me serviu. E, obrigada, vou ficar com ela.   )

domingo, 28 de junho de 2009

pra você (que é tudo pra mim) .

(   Toda vez que digo “eu te amo", fico procurando em algum lugar, puxando na memória algum trecho, algo que talvez seja bom o suficiente para mostrar o que sinto. Porque nada parece demonstrar tudo, todas as cores, os gostos, os sorrisos. Então te encho de pequenas frases, muitas declarações. Grande sentimento. Pra você não poupo verdades exageradas.Você, meu bem estar. Você, meu coração. Você, meu amigo, meu namorado, companheiro, é minha vida. É minha vida porque cada pedaço de mim te chama.Sabe dos meus medos, dos meus gostos. Dos meus problemas. E mais.É minha vida porque eu sinto, eu te sinto. Qualquer coisa que te acontece, coisas boas e ruins, me atingem.Eu respiro você. Por todos os poros.Nos últimos tempos, os passos que dou,os caminhos que tenho que escolher.A roupa, o tom, a voz. Nos últimos tempos o meu passado, o agora e o nosso amanhã.Tudo. Eu me preocupo com cada detalhe.Remonto cada possibilidade.Todas.É impossível pensar em mim sem ter a certeza da tua presença ao meu lado. Já não procuro o meu melhor, o que me é melhor.Busco para nós. Luto por nós. Por nós eu aposto todas minhas fichas. Para o nosso bem eu não poupo qualquer esforço.Eu brigo, eu grito.Protejo. Por você sou forte, sou doce, sou paz.Por você.Com você.Amo você. Assim, eu te daria todas as minhas estrelas cadentes com os pedidos que já fiz para nós. Daria minhas preces mais secretas. Minhas convicções. Eu te daria o meu destino. Eu te dou.Sem cobrar, sem duvidas. Eu me dou. E agora. Agora é um amor tranqüilo.É a certeza. Certeza que você também procura por todos os lados, de todas as maneiras, dizer que me ama. Tranqüilo e certo o suficiente para ser capaz de decidir hoje  o resto da vida inteira, se isso fosse necessário. Eu te seguiria. Te daria as mãos e iria.Simplesmente. Inevitavelmente. Apaixonadamente.   )

maria.cláudia