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quinta-feira, 31 de julho de 2008

onde ela anda agora? .

(   Palavras mudas em voz de veludo e tudo mudo. Adeus velho mundo.”

Porque você era tudo, menos meu amigo. Logo você, que já foi muito pra mim. Agora suas explicações injustificáveis sobre algo que foi dito no auge de mais uma das nossas discussões. Ah, se fosse a primeira vez! Tudo, tudo teria perdão. Mas não, é sempre a velha e pertinente história que nunca muda. Eu é que sou cabeça dura demais e não desisto na primeira queda. Acho que nem na segunda, terceira… Acho que deixei (deixamos) que qualquer gesto, qualquer palavra destruísse o que havia de mais bonito, mais admirável entre nós. Tínhamos prometido que restaria amizade. Sempre. Onde ela anda agora? Acho que quebramos nossa promessa. Sem querer. E, por favor, não me venha com pedidos de mil desculpas. É mais fácil. Não que eu diga que a culpa seja de alguém. Houve apenas inconseqüência em excesso e teimosia demais para admitir que estávamos no caminho errado.  )

dois ou três dias .

(   Cama. Olhos fixos no teto.  As horas bem que podiam passar, sair do agora o mais depressa possível. O aperto no peito tem ficado mais intenso nesses últimos dois ou três dias. Tudo que eu preciso é fechar os olhos e esquecer apenas.  Mudar os dias. As palavras ditas. Abrir os olhos novamente e ver que tudo não passou de um grande mal entendido. Mas as coisas nunca são tão fáceis, ainda mais  para pessoas que oscilam nos extremos. Como eu.  E você. Perdi o controle e deixei a situação ir longe demais. Irreversível. Sabemos que na mesma proporção com que não conseguimos nos distanciar somos capazes de magoar um ao outro. Você sempre teve o poder de me tirar do sério, essa é a verdade. Só que dessa vez… dessa vez fomos longe demais.    )

maria cláudia .

segunda-feira, 28 de julho de 2008

todos os dias a partir daquele .

(   Sem querer aquele dia insiste em voltar em meus pensamentos tão rapidamente quanto o desejo inquietante de querer esquecê-lo. Naquela época, você era uma completo desconhecido para mim. Literalmente. O melhor amigo do meu rolo, nada mais. Aquele que eu só tinha ouvido algumas histórias de quase-irmãos. Só que um dia você apareceu. Deu um sorriso e me olhou nos olhos, rapidamente. Não teve oi, nem meias palavras. Você nem sequer me notou, mas eu quis desesperadamente esquecer o seu sorriso. Esquecer o seu sorriso para aliviar a culpa por lembrar de você todos os dias a partir daquele.  )

quinta-feira, 10 de julho de 2008

sobre saudade, olhos e palavras .

(   Eu sabia que você estava com saudades também. Não adianta mais tentar me enganar. Ou então me engane de uma forma mais convincente. Não vou fingir que não caí na sua farsa. Quase. Você quase me enganou e me deixou descabelada. É chato pensar que só eu sinto saudade. Sensível demais. Vulnerável demais. Muito eu, pouco você. Mas ontem… Ah, ontem a sua boca dizia o que seus olhos negavam. Por mais que insistisse que tinha ficado bem na minha ausência, realmente não era isso que seus olhos lutavam por esconder. Bobinho. Afinal, por que esconder? Eu não entendo. Só que achei lindo. Lindo mesmo. E seus olhos brilhavam tanto que até esqueci das suas palavras.   )