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domingo, 29 de abril de 2007

máscaras .

(  Eu vou me arrumar só para você perceber como estou bela. Você vai me ver conversando com outros meninos sem nem ao menos notar sua presença. Só para você ficar ali, morrendo de ciúmes. Ah, e você também vai se sentir incomodado ao me ver passar e logo inventar uma desculpa qualquer para ir embora. Eu vou te cumprimentar como se você fosse qualquer outro e olhar para você assim como olho para seus amigos. Esses que estão ao seu lado. Você vai ver meu sorriso aberto e perceber que já não é dado pra você nem por você. Você vai me olhar e acreditar que tudo isso é verdade.  Vai pensar que essa minha máscara adianta às vezes.   )

sexta-feira, 27 de abril de 2007

música .

(   Quisera eu que os olhos não mais se enchessem de lágrimas ao escutar aquela música. A nossa música. Para, logo em seguida, transbordarem ao lembrar de tudo o que já nos pertenceu. Chega a me incomodar o fato que você não dá a mínima para as suas lembranças. Se é que você ainda lembra.   )

quarta-feira, 25 de abril de 2007

sentimentalismo .

(  Eu sinto amor. Sinto dor. Eu sinto o cheiro da chuva quando ela está pra chegar. Sinto o vento nos meus cabelos e o sopro da liberdade. Sinto a felicidade. Sinto solidão. Sinto o riso solto de amigos reunidos e o conforto de uma voz querida. Sinto tudo. Sinto todos. Acho que sinto até demais. Agora, o abraço e o toque que eu faço tanto esforço para sentir já não sinto. Aliás, o que eu mais tenho sentido desde aquele dia é a sua ausência…   )

domingo, 22 de abril de 2007

ei! .

(   Você disse que sempre ia ficar aqui. Do meu lado. Pra quando eu precisasse. Mas agora que eu preciso, cadê você?   )

segunda-feira, 9 de abril de 2007

assim, sem querer (querendo) .

(  Eu já não queria mais pensar assim em você. Nem muito menos gostar assim de você. Só se você chegasse a prometer que iria gostar assim de mim também. E isso eu sei que você não vai prometer. Só que se eu não gostasse de gostar assim de você, se eu não sentisse esse conforto todo, essa segurança, seria tudo mais fácil. Menos doloroso. Taí, esse é o problema! Eu gosto de gostar de você. Isso me faz bem, ou pelo menos, costumava fazer. Já não importa o que eu quero. Já é sem querer…  )

agora .

(   A gente costuma brigar agora. Na verdade a gente briga e eu fico mal. Já não falo que você fica mal também, porque isso eu não sei mais. Eu faço de tudo pra você voltar a acreditar no que eu falo, só que parece tão (cansativo) difícil. Coisas tão simples.Você insiste em dizer que eu não falo a verdade. Por quê? Às vezes eu desisto de insistir, desisto de discutir com você. Canso de dar mais e mais explicações iguais sempre. E não adiantar nada. Você acha que eu ainda insisto em sair aqui para quê? Você acha que eu tento te entender por quê? Por que será que eu fico tão mal assim? Eu sei que agora, se nós estivéssemos conversando de verdade, cara-a-cara, olho-no-olho, você ia simplesmente falar que não acha nada. Não sabe de nada. Ia dizer que eu estou fazendo tudo isso por vontade própria. Livre arbítrio, puro e simplesmente. Sempre eu. Ia me fazer entender que você pode viver muito bem longe de mim. Ah, e ia me deixar um pouco pra baixo também (lógico). Só que já não ando mais me importando tanto com isso. Bom, talvez eu tenha apenas me acostumado. Porque, mesmo depois que você me falasse tudo isso, eu ia poder te dar um abraço e quando você desse risada de mim eu ia saber que também se importa. Pelo menos um pouco. É, eu tento acreditar que é assim. Agora, procuro não ligar, não ir atrás, não querer saber onde você está nem muito menos com quem anda. Procuro não me arrumar só pra te ver, nem ficar imaginando diálogos, frases que eu poderia te falar, mas que nunca falava. Tudo tão (lindo) premeditado! Me aborreço quando não consigo nada disso. Nunca consigo. Tudo que eu ainda faço, seria pra você? Você deve gostar um pouco de mim também, do jeito que eu gosto de você. Quem sabe. Imagino que seja assim. Eu e minha mania de ficar imaginando, construindo mil possibilidades. Sabe, na maioria das vezes é decepcionante. Não você, mas as coisas que eu programo. Até suas falas e seus gestos. Imagina! )