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sexta-feira, 24 de julho de 2009

só em você .

(   Ninguém ama outra pessoas pelas qualidades que ela tem. Caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado em fazer contar, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã de Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom da voz, pela maneira que os olhos piscam, pela cumplicidade que se revela quando menos se espera. Eu tenho o dom de te irritar até quando falo (repito) coisas boas de serem ouvidas. Você ama essa irritante! Eu escrevi dúzias de cartas que você não respondeu. Eu amo esse desconsiderado! Você gosta de rock e eu de músicas românticas, eu gosto de sair de dia e você tem “alergia” a sol, você detesta filmes de drama e eu abomino os de terror. Nem o ódio combinamos. E então?  Então que você tem um jeito de sorrir que me deixa imobilizada, o meu beijo é mais viciante que Coca-Cola (por isso que você anda bebendo menos, né?), você adora brigar comigo e eu adoro implicar com você. Então que sem você minha idéia de passar a lua-de-mel fazendo mochilão pela América do Sul perderia totalmente o sentido e eu não iria desejar passar o resto da vida com alguém que só saiba fazer miojo (tá, a sobremesa é minha: gelatina). Tudo perderia a graça. Isso tem nome. amor. Você ama essa implicante e eu amo esse briguento. Você diz que vai ligar e não liga e acha que eu visto a primeira roupa que vejo no armário. Você não liga se chove no fim de semana, está quase sempre impaciente e é meio desligado. Eu, tão desastrada (não traz a calçada, não!), não tenho nenhuma vocação pra princesa de conto de fadas (nem de bruxa má, né, amor?) e ainda assim você não consegue me despachar. Mas quando a sua mão toca a minha nuca, eu me derreto feito manteiga.Quando eu acaricio seus cabelos, você se desmancha que nem criança pedindo colo. Eu sou fanática por livros, você por computadores. Você decifra códigos inteiros de programação, eu desvendo poesias. Ainda assim, por que a gente se ama? Não, não pergunte pra mim. Imagino que seja pela sua força que acalma minha fragilidade. Ou pelo fato de ser tão fechado, teimoso, talvez bravo. Isso me freia, faz com que eu não me perca nos romances que já li, nem no estranho mundo das paranóias. Você gosta de séries policiais, filmes de guerra. E eu, medrosa, só tenho coragem de assisti-los tendo você ao meu lado. Ou será que esse meu medo é apenas uma desculpa pra estar aninhada em seus braços? Talvez. Sabe, eu não sou perfeita, muito menos a mais bonita das garotas. Meu cabelo não nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e o meu corpo não tem todas as curvas no lugar. Não sou independente, nem tenho emprego fixo, nem sou a mais descolada da turma. Na verdade, posso ser  um pé no saco. E sabe o que me faz admitir (ainda mais pra você)? É a certeza que isso não te afasta de mim (“isso te faz diferente de todas, Má). Sei que existem pessoas engraçadas aos montes, generosas às pencas, baladeiros estão assim ó! Mas e alguém que gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e faz uma massagem imbatível? Alguém cujo humor não é dos melhores, é uma companhia incrível e adora pés? Bom, esse alguém eu só encontrei em você.      )

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