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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

sem efeito .

(   Eu não sei como vai ser daqui pra frente. Depois de quatro meses eu não sei o que fazer com esses quatro dias que nos restam. Na realidade, eu queria congelá-los. Queria que as horas se eternizassem. O que fazer quando eu não mais tiver você (quase) em período integral? Como vai ser quando eu não te servir de despertador e te acordar no meio da madrugada pra dizer que a saudade é grande? Eu não sei. Procuro não pensar. Mas toda vez que sinto sua falta e assim me sinto também angustiada, fica meio impossível achar que vai dar tudo certo. Eu sei como dói não te ter sob meus olhos. E, inexplicavelmente, tudo se torna tão seguro quando estamos juntos. Os meus tantos medos costumam desaparecer. Mistério. Só com você. Só do seu lado. Eu lutei, eu pedi que não fosse assim. Só que já era tarde demais. Hoje, o espaço que você ocupa na minha vida, em mim, nos meus pensamentos é tão grande que não teria como ser de outro modo. Longe de você eu sou tão pequena, tão ridiculamente frágil e sozinha. Longe de você é como se não tivesse porque, não tivesse razão de ser. Como se eu não tivesse forças. É pensar em não conseguir. Agora, então, tento me agarrar em cada palavra reconfortante. Nas lembranças de tantas coisas boas. Nas várias cenas hollywoodianas que só acontecem com você. E, quem sabe, por tudo ser tão perfeito, tão devidamente perfeito, que eu não quero que acabe. Reluto. A distância, mesmo que pequena, me tira, sem querer, o que me faz bem. E viver isso, ou melhor, pensar nisso já é capaz de desfazer qualquer certeza. Eu acho que o esforço que eu faço em acreditar que vai ser se não fácil, mas menos doloroso, não tem surtido efeito algum.    )

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